A
idéia de uma nova Catedral em Ilhéus começou a ser ventilada já durante
o governo do primeiro bispo, Dom Manuel Antonio de Paiva, mas coube ao
seu sucessor, Dom Eduardo, levar avante o projeto, logo após a sua
tomada de posse. A benção da nova obra a ser construída foi realizada no
mês de março de 1931.
“Dias
depois de haver o bispo benzido o terreno onde ia ser levantada a
catedral, o Dr. João Amado iniciou uma série de artigos no Diário da Tarde criticando
a ubiquação e o estilo do templo. Sincronicamente, a redação da gazeta
pedia aos técnicos fossem ouvidos sobre a matéria. Esta questão
prolongou-se. Amado queria o novo domo na Cidade Nova, e outros opinavam
pela sua localização mesmo sobre as ruínas da demolição da igreja de
São Sebastião, na praça Luís Viana. Naquela referida data teve inicio a
obra do grandioso edifício, suspensas seis dias depois, para ser
reiniciada em 27 de janeiro do ano seguinte”(1932). [1]
Em 22 de julho de 1931 o Diário da Tarde publicou
um manifesto com a assinatura de 160 pessoas da elite local, apoiando a
idéia de Dom Manuel de construir-se a nova catedral no mesmo local
onde surgira a primeira. Ao final do ano as discussões voltaram à tona,
diante do projeto apresentado pelo arquiteto construtor Salomão da
Silveira, e aceito pelo bispo. Até mesmo a prefeitura tomou parte nos
debates. Como justificativa Eusínio Lavigne afirmou que desejava ver a
cidade dotada de um templo digno da religião católica, e à altura do
respeito devido aos cânones da arte e do progresso. Em 27 de janeiro de
1932 as obras foram retomadas. Em 22 de junho desse ano o secretário do
interior interveio também em favor do projeto aprovado pelo bispo, em
razão de ter sido aprovado pela Sociedade de Engenheiros Civis da
Bahia.
Em
21 de setembro de 1967, quando era bispo da diocese Dom Caetano Antônio
Lima dos Santos, foi consagrada a Catedral de São Sebastião por Dom
Sebastião Baggio, Núncio Apostólico no Brasil.[2]
Fonte: Site da Diocese
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